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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A Arte da Guerra

As imagens que nos chegaram do Egipto, a propósito de confrontos entre adeptos, deveriam ser motivo de reflexão para quem (des)governa o nosso desporto, em particular o nosso futebol. O que se passou foi demasiado grave, demasiado surreal para que possa passar despercebido. Por motivos de ideologias diametralmente opostas e do estado de tensão que se vai vivendo no país, muitos adeptos decidiram partir para a violência, ignorando completamente o mais básico do desporto. Além da actuação vergonhosa dos que tinham o dever de zelar pela segurança, também a equipa de arbitragem deixou o jogo prolongar-se, após duas invasões de campo e gritos ameaçadores vindos da bancada. Como é que alguém pode ignorar cânticos de "vamos matar-vos" é algo incompreensível para mim. Absolutamente deplorável! Mas não é só no estrangeiro que estes acontecimentos se dão. Também no nosso pequeno país de brandos costumes existem casos de violência. Os mais graves acontecem quase sempre que Benfica e Porto se defrontam. Seja de um lado, seja do outro, parece que vale tudo para certos indivíduos. Com a complacência geral de quem deve proteger e zelar pelo bem estar no desporto. As penas que existem são muitas vezes mal aplicadas, quando aplicadas de todo. E assim se vai agravando a violência no desporto, de ano para ano. É caso para perguntar aos poderosos do futebol (em particular), se estão à espera de um acontecimento destes em Portugal para tomarem medidas.

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